Hoje vamos viajar até ao oriente, na rota de Templos e mosteiros budistas, de paisagens deslumbrantes do místico e diferente país - Myanmar.
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Myanmar ou Birmânia, oficialmente República da União de Myanmar, é um país do sul da Ásia continental limitado ao norte e nordeste pela China, a leste pelo Laos, a sudeste pela Tailândia, ao sul pelo Mar de Andamão e pelo Canal do Coco, a oeste pelo Golfo de Bengala e a noroeste por Bangladesh e pela Índia.
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Tem uma vasta costa que rodeia uma grande parte do país com uma extensão de 3.000 km. O interior do país está marcado por grandes rios e extensas planícies. As montanhas levantam-se ao leste, ao longo da fronteira com Tailândia e também em direcção ao norte, onde se pode alcançar o extremo leste dos Himalaias. Localiza-se na região asiática das monções, o que faz com que suas regiões recebam mais de 5 000 mm anuais de chuva. Mais de 49% do território do país são cobertos por florestas. Myanmar apresenta grande diversidade étnica. A cultura dominante é principalmente budista e birmane. Numa vila birmanesa tradicional, o mosteiro é o centro da vida cultural e os monges são venerados e apoiados pelos leigos. Todos os meninos de famílias budistas devem tornar-se noviços e monges, mesmo que por pouco tempo.
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A sua capital é NayPyiTaw e está situada nas margens do rio Hlaing a 30 quilómetros da costa. As suas ruas largas ainda conservam a arquitectura das suas edificações características da colonização britânica.
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Divagando por Templos e Mosteiros
■ YANGON
Yangon é uma amálgama de influências birmanesas, chinesas e britânicas. É banhada pelos Rios Yagon e Bago, uma cidade com muitos jardins, onde sobressai o dourado dos mais belos templos e pagodes.
- Pagode Shwedagon, um dos mais belos e sagrados monumentos de Yangon. Reza a lenda que foi edificado de há mais de 2500 anos, no tempo de Siddharta Gautama, guardando 6 dos seus cabelos como relíquias. É impressionante a recoberta de lâminas de ouro com que se decorou a construção, Shwe significa dourado, tem uma valiosa colecção de jóias e pedras preciosas que pertenceram a reis e nobres do país. É revestido por 60 toneladas de ouro, 5500 diamantes, 2000 pedras preciosas. A beleza, localização e requinte dos seus dourados e pedras preciosas fazem do Pagode de Shwedagon um dos mais belos monumentos da Birmânia e do Mundo Budista.
- Pagode Shwedagon, um dos mais belos e sagrados monumentos de Yangon. Reza a lenda que foi edificado de há mais de 2500 anos, no tempo de Siddharta Gautama, guardando 6 dos seus cabelos como relíquias. É impressionante a recoberta de lâminas de ouro com que se decorou a construção, Shwe significa dourado, tem uma valiosa colecção de jóias e pedras preciosas que pertenceram a reis e nobres do país. É revestido por 60 toneladas de ouro, 5500 diamantes, 2000 pedras preciosas. A beleza, localização e requinte dos seus dourados e pedras preciosas fazem do Pagode de Shwedagon um dos mais belos monumentos da Birmânia e do Mundo Budista.
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- Pagode de Sule , em forma octogonal e localizado em pleno centro da cidade. Segundo a lenda, a primeira construção data de há mais de dois mil anos, tendo sido construída para guardar como relíquia, um cabelo de Buda, que este ofereceu a dois mercadores birmaneses.
- Pagode de Chaukhtatgyi – uma construção de seis andares que aloja um enorme Buda reclinado, mandado erigir nos finais do século XIX por U Hpo That, um birmanês movido pelo desejo de dotar o seu país com um dos maiores e mais belos edifícios de devoção budista.
- Pagode de Chaukhtatgyi – uma construção de seis andares que aloja um enorme Buda reclinado, mandado erigir nos finais do século XIX por U Hpo That, um birmanês movido pelo desejo de dotar o seu país com um dos maiores e mais belos edifícios de devoção budista.
■ LAGO INLE
O Lago Inle situa-se a nordeste de Myanmar , rodeado de colinas e onde florescem as orquídeas. É admirável a beleza com que se deixa flutuar em suas águas nenúfares e jacintos flutuantes. Nas suas margens vivem os Intha, "Homens do Lago", que cultivam vegetais sobre ilhas flutuantes e remam com as pernas. Um espetáculo impressionante e cheio de misticismo.
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A população Intha tem idealizado uma forma original de cultivo, que aproveita a vegetação lacustre para criar verdadeiros hortos flutuantes sobre a água.
Na aldeia de Nyaung Shwe pode-se admirar o Pagode de Phaungdaw Oo, o pagode mais venerado no lago.
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■ MANDALAY
A cidade foi fundada em 1827 pelo Rei Mindon como capital do que viria a ser o último Reino Birmanês até à sua conquista pelo Império Britânico em 1886.
De salientar:
- Pagodes de Mahamuni
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- Kuthodaw – Pagode onde se encontra o maior livro do mundo.
- Mosteiro de Shwenandaw (Golden Palace) - o melhor da escultura em madeira.
- Pagode Kuthodaw , mandado construir pelo Rei Mindon em 1860, nas encostas do Monte Mandalay rodeado por 729 pequenos templos com inscrições das escrituras budistas em pedras de mármore.
Imperdível uma subida à colina de Mandalay para assistir ao pôr-do-sol sobre a cidade.
■ AMAPURA
Em Amapura, antiga capital, destaque para o maior mosteiro budista birmanês – Mahargandaryone, – uma típica escola monástica com os seus milhares de jovens monges, situado nas margens do Lago Taunghaman.
De salientar também a ponte U Bein sob o lago Thaugthaman, designada como a mais longa ponte de madeira do mundo.
De salientar também a ponte U Bein sob o lago Thaugthaman, designada como a mais longa ponte de madeira do mundo.
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■ SAGAING e MONIWA
Sagaing é o Centro espiritual do país, um lugar calmo, sereno e de meditação que, com as suas mais de 500 stupas, templos e mosteiros atrai milhares de monges budistas de todos os cantos do país.
Entre os locais de maior interesse a visitar destacam-se:
- U Min Thonze Pagoda
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- Pagodes de Soonooponyashin, Uminthonese
- Kaunghmundaw
- Pagodes de Thanbodday em Monywa
- Grutas de Po Win Daung
■ BAGAN
Fundada no século II, foi a capital do primeiro império birmanês, é hoje uma das mais importantes e sagradas cidades do Sudeste Asiático. Conheceu o seu período mais florescente dos séc. XI ao XIII, altura em que foram construídos milhares de templos budistas, vindo a conhecer o seu declínio com a destruição e saque das invasões mongóis em 1287. É hoje um dos mais importantes centros arqueológicos da Ásia.
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A visitar entre muitos:
- Templo de Schwezigon, um dos mais venerados pelas relíquias de Buda que aqui se encontram.
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- Templo Htilominlo - contém as melhores esculturas de “ Pilastra”
- Templo Gubyaukgyi – Onde se encontram as melhores pinturas de murais do século XI.
- Templo de Ananda - Obra prima da arquitetura Mon.
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- Templo-Caverna Kyanzittha Umin
■ MONTE POPA
O Mount Popa é um vulcão extinto que é conhecido como "Casa dos Espíritos", sendo um destino de peregrinação por albergar as estátuas dos 37 Nats (espíritos). Ao longo da enorme escadaria que leva ao cume, encontram-se altares e estátuas que são alvo da fé dos inúmeros peregrinos que sobem até ao topo onde se encontra um complexo de mosteiros, stupas e templos.
No alto da falésia do Templo de Mt.Popa encontra-se o Mosteiro de Taung Kalat e desfruta-se de uma paisagem maravilhosa.
No alto da falésia do Templo de Mt.Popa encontra-se o Mosteiro de Taung Kalat e desfruta-se de uma paisagem maravilhosa.
- Mosteiro de Taung Kalat
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Um país com paisagens deslumbrantes, vegetação luxuriante, templos, pagodes e mosteiros únicos, um país exotico.
Fontes: Wikipedia; http://www.portalsaofrancisco.com; http://www.vaviagens.com/; http://www.almadeviajante.com/; Myanmar Travel Net; Trekearth; outros
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As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.
Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.
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Viajar é alargar os nossos horizontes, é conhecer novas culturas, novos locais, paraísos perdidos que nos fascinam e encantam e se não o podemos fazer fisicamente, podemos sempre fazê-lo através da fotografia e da leitura, essa será a nossa viajem virtual!
Depois desta viagem fiz a pergunta:
ResponderEliminar- Porque constroem os homens casas para os deuses?
Será que eles precisam destas construções de pedra e ouro...?
Se a fé nos salva estas construções matam-na, limitando os deuses aos nossos espaços.
Lindos templos. Aqui no meu estado há um templo Budista lindo. É na cidade de Três Coroas. Fomos lá uma vez, mas a estrada é péssima.
ResponderEliminarBeijocas, amiga!
Transmissão de pensamentos, Maria. Estava precisamente para te ir visitar quando vejo o teu comentário. Este teu post é absolutamente ... deslumbrante! Vou lê-lo de novo e apreciar as lindas imagens. O oriente sempre me fascinou e até pensei um dia visitar um dos seus lindos países. Hoje não estou bem certa. É que é tãããão longe! Tudo o que seja mais de 7 ou 8 horas (Toronto-Lisboa) é mesmo demais!!!!!
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana.
Oi minha querida amiga Portuguesa. Lindo, maravilhoso, fantástico esse teu blog de viagens.Eu que AMO VIAJAR e vivo todos os dias viajando pelo meu amado Brasil adorei conhecer esse teu cantinho espetacular. Já estou te seguindo e voltarei aqui inúmeras vezes. Um ótimo domingo, beijos.
ResponderEliminarBom dia Maria, adoro viajar por sua pagina traz paz interior,muito zen, obrigada pelo seu carinho e venha sempre que quiser.. bjs
ResponderEliminarOlá Maria, sempre bom viajar por aqui, lindas fotos.Felicidade!
ResponderEliminarUm otimo domingo e inicio de semana. Bejitos.
Vim alargar, mais, meu horizonte. Só hoje,
ResponderEliminardescobri este blog condutor...Adorei, Maria.
Agora já sei, como fazer belas viagens...
Eu vou, mas volto, um abraço,
Lúcia