O Bwindi Impenetrable National Park localiza-se à beira do Vale do Rift, na junção da planície e das florestas de montanha, no sudoeste do Uganda na África Oriental, junto à fronteira com a República Democrática do Congo.
Foto: http://www.rwandaprimatesafaris.com
Abrange uma área de 32.000 hectares e é conhecido pela sua excepcional biodiversidade, tendo sido inscrito pela UNESCO, em 1994, como Património da Humanidade.
Em 1932, os sectores norte e sul do actual parque foram declarados Reservas Florestais da Coroa de (Kasatora e Kayonza) e, em 1948, as duas reservas foram juntas na Reserva Florestal Impenetrável da Coroa. Em 1961, a reserva foi declarada um santuário de vida animal e finalmente, em 1991 foi declarado Parque Nacional.
O parque é assim composto por dois blocos de floresta que são conectados por um pequeno corredor de floresta, sendo caracterizado por colinas íngremes, intersectadas por rios e vales estreitos.
O parque é assim composto por dois blocos de floresta que são conectados por um pequeno corredor de floresta, sendo caracterizado por colinas íngremes, intersectadas por rios e vales estreitos.
Foto: http://mrpeteradams.wordpress.com
A sua altitude varia entre 1190 a 2607 metros acima do nível do mar, e cerca de 60% do parque tem uma elevação acima de 2000 metros. O ponto mais alto é Rwamunyonyi na margem leste do parque. A parte mais baixa do parque está localizado na sua ponta mais setentrional.
Foto: http://www.rwandaprimatesafaris.com
Tem clima tropical, sendo o pico das chuvas de Março a Abril e de Setembro a Novembro. A floresta desempenha um papel importante na regulação do ambiente da área externa do parque.
Foto: Rebecca Yale
A floresta tem o nome “impenetrável” devido à densa cobertura de ervas, lianas e arbustos dos seus vales. É acessível somente a pé.
Foto: http://www.birdingreports.nl/
Bwindi Parque Nacional é uma floresta muito antiga, um dos ecossistemas mais ricos em África, e a diversidade de espécies é uma característica do parque.
Foto: http://www.4gress.com
O parque tem um papel essencial na conservação da fauna Afromontane, especialmente em relação às espécies que são endémicas das montanhas da secção ocidental do Vale do Rift.
Foto: http://www.bestourism.com
Bwindi fornece o habitat para mais de 200 espécies de borboletas, cerca de 120 espécies de mamíferos, 214 espécies de aves da floresta (cerca de 340 espécies no total), 27 espécies de rãs, lagartixas e camaleões e muitas outras espécies.
* Fotos: Net
Doze espécies de aves, um primata e 3 espécies de borboletas existem apenas em Bwindi ou nas florestas vizinhas . Encontram-se também aqui espécies ameaçadas de extinção, como o chimpanzé oriental, Pan troglodytes schweinfurthi, o elefante africano Loxodonta africana e a borboleta africana gigante, Papilio antimachus.
O gorila de montanha é um dos animais mais famoso de Bwindi, situando-se aqui cerca de um terço da população mundial dos gorilas de montanha (cerca de 300 de um total de 650).
Foto: Paul Souders/Corbis
Existem quatro grupos de gorilas: o Grupo de Mubare, o Grupo de Habinyanja, o Grupo de Rushegura, e o Grupo de Nkuring. Eles movimentam-se muito e para muito longe, o que pode levar de 15 minutos a um dia para poderem ser observados.
Foto: Paul Souders/Corbis
Para além da observação dos gorilas, Bwindi é um paraíso para observadores de pássaros, principalmente nas áreas em volta de Ruhija e Buhoma, sendo possível identificar várias espécies ao longo de um dia.
Relativamente à flora, Bwindi está entre as florestas mais diversificadas da África Oriental, com mais de 200 espécies de árvores e mais de 100 de fetos, bem como mais de 1.000 espécies de plantas floridas, incluindo 163 espécies de árvores e 104 espécies de samambaias.
Foto: http://www.mondberge.com
Foto: http://igcp.org/
A floresta é uma área importante de captação de água. Com uma geologia geralmente impermeável subjacente, onde a água flui principalmente através de estruturas de grandes falhas, infiltração de água e aquíferos são limitadas. Grande parte da chuva do parque faz córregos, ea floresta tem muito de uma rede densa de córregos.
* Fotos: Net
Os principais rios que nascem no parque são o Ivi, Munyaga, Ihihizo, Ishasha, e os rios Ntengyere, que fluem para o lago Edward.
Foto: http://www.naturalhighsafaris.com
São vários os lagos e cascatas existentes na floresta.
Foto: http://www.wildherps.com/
Para explorar a floresta, como se tem que subir e descer muitas vezes colinas íngremes, é fundamental levar umas boas botas de caminhada. Se chover, ficará muito lamacento pelo que se deve levar uma camisola grossa, uma t-shirt de mangas compridas, umas calças, um chapéu e um impermeável. Se estiver um clima seco, vai ser preciso muita água, levar pelo menos 2,5 litros de água. Levar repelente de insectos para os mosquitos, e consultar antes de viajar o médico sobre vacinas e formas de prevenção da malária.
Foto: http://www.birdingreports.nl/
Do ponto de vista da herança cultural, apesar de não se terem encontrado sítios arqueológicos dentro do parque, pensa-se que a região tenha sido ocupada desde há 37 mil anos, havendo evidência de desmatamento agrícola de há 4800 anos, provavelmente devido à presença dos Batwa que, apesar de serem caçadores-recolectores, já manipulavam a vegetação com o fogo. Este é o vestígio mais antigo da existência de agricultura na África tropical, uma vez que só cerca de 2000 anos depois os Bantwa chegaram à região. O importante conhecimento dos Batwa sobre os animais e as plantas está ameaçado de extinção, se o modo de vida desta população não for restaurado ou se esse conhecimento não for registado.
Foto: © Pichugin Dmitry/Shutterstock.com
Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.ugandatouristguide.com/uganda-national-parks/bwindi-national-park.html; http://www.guideforafrica.com/uganda/bwindi-park.html; http://www.rebeccayale.com/2011/07/waterfall-hike-in-bwindi-national-park.html; http://wikitravel.org/pt/Parque_Nacional_Impenetr%C3%A1vel_de_Bwindi;http://www.bestourism.com; http://rarefinch.com; http://www.4gress.com; outros Net
* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.
Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.
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Foto: http://rarefinch.com
Viajar é alargar os nossos horizontes, é conhecer novas culturas, novos locais, paraísos perdidos que nos fascinam e encantam e se não o podemos fazer fisicamente, podemos sempre fazê-lo através da fotografia e da leitura, essa será a nossa viajem virtual!
África onde a vida se iniciou, que linda esta postagem, Maria a floresta me encanta, a cachoeira faz-me sonhar e a beleza de tais pássaros me deixa sem palavras, obrigada por compartilhar, meu anjo sei que demorei a vir, depois do ocorrido estou voltando devagar, beijos Luconi
ResponderEliminarQue frescura tropical!
ResponderEliminarBellissimo post, con fotografie stupende, complimenti!! un saluto caloroso...ciao
ResponderEliminarMaravilha Maria
ResponderEliminarUm sonho que possivelmente só verei em fotografias .
Obrigada por garimpar essas belezas e razer com carinho aos seus leittores.
Gostei muito das cenas com a floresta clicada pela manhã ainda com névoas.
Beijinho e bom domingo
Oi Maria,
ResponderEliminarRealmente fascinante!
As fotos são lindas.
Um belo momento relax! Você nos leva para viagens maravilhosas.
Ótima noite.
Beijo.