Dos meus passeios por Paris deixo hoje olhares sobre a ...
Igreja de Saint-Germain l'Auxerrois
A impressionante Igreja de Saint-Germain-l'Auxerrois, é um templo católico localizado em Paris, na margem direita do Rio Sena, diante da majestosa colunata de Perrault do Museu do Louvre. Foi conhecida, no século VII, sob o nome de Saint-Germain-le-Rond. É uma das paróquias mais antigas da capital Francesa.
O edifício original foi construído em plena época merovíngia, mas foi destruído numa incursão normanda em 885-886. Foi reconstruida a partir da primeira metade do século XII, e modificada muitas vezes ao longo dos séculos. Outrora, devido à sua proximidade com o palácio do Louvre, a igreja servia de paróquia aos reis de França. A igreja está dedicada a São Germano de Auxerre, bispo de Auxerre no século V.
Durante a Revolução Francesa, a igreja foi transformada em depósito de feno, gráfica, posto de polícia e fábrica de nitrato de potássio. Foi restituída ao culto católico em 1802. Entre entre 1858 e 1863 o barão Haussmann mandou construir um edifício para a administração do bairro com uma fachada similar à da Igreja (Camara Municipal) e fez elevar, entre ambos, um campanário com 38 metros de altura em estilo neogótico flamboyant.
No interior, a sua nave, com quase 20 metros de altura é composta por quatro vãos em gótico flamejante, tem quatro tramos e corredores laterais duplos. Está organizado em dois níveis com grandes arcadas e janelas altas abobadadas com ogivas quadripartidas.
Ao longo dos colaterais, desde a entrada, existem inúmeras capelas entre os contrafortes das paredes, quatro à esquerda e uma à direita. À esquerda estão a capela da pia batismal, conhecida como Saint Michel, depois as de Saint Jean-Baptiste, Saint Magdeleine, Notre-Dame de Compassion, esta tocando o transepto norte. Na capela de Notre-Dame de Compassion encontra-se um monumental retábulo flamengo em madeira envernizada do início do século XV.
À direita, depois do transepto sul para leste, todo o lugar é ocupado por uma única capela, a capela da Virgem.
À esquerda, além do transepto norte e ao longo do coro, encontramos sucessivamente a capela de São Luís (ou Notre-Dame de la Bonne-Garde), onde reside o Santíssimo Sacramento, as de São Vicente de Paulo, de São Carlos Borromeu e finalmente aquela comum a Saint Denys, Saint Rustique e Saint Éleuthère. Vêm depois as chamadas "capelas radiantes" ao redor do coro, nomeadamente as capelas de Santa Genoveva, São Vicente e Saint Germain, o Túmulo, a Boa Morte e São Landry.
À direita, depois do transepto sul para leste, todo o lugar é ocupado por uma única capela, a capela da Virgem.
À esquerda, além do transepto norte e ao longo do coro, encontramos sucessivamente a capela de São Luís (ou Notre-Dame de la Bonne-Garde), onde reside o Santíssimo Sacramento, as de São Vicente de Paulo, de São Carlos Borromeu e finalmente aquela comum a Saint Denys, Saint Rustique e Saint Éleuthère. Vêm depois as chamadas "capelas radiantes" ao redor do coro, nomeadamente as capelas de Santa Genoveva, São Vicente e Saint Germain, o Túmulo, a Boa Morte e São Landry.
Ao norte, o quarto vão é ocupado por um banco de honra, ou bancada de trabalho. É encimado por um dossel, ambos em madeira. Destinado a Luís XIV e à família real, foi esculpido por Mercier em 1682-1684 a partir de desenhos de Perrault e Lebrun. Destruido em 1831 durante o saque da igreja, foi restaurado por Louis-Philippe, respeitando o projeto original.
Num dos pilares laterais do banco de honra, está um grande crucifixo atribuído a Edme Bouchardon (1698-1762) proveniente da igreja de Saint-Sulpice e em frente ao banco de honra, está o púlpito, que foi esculpido em madeira na primeira metade do século XVII e é atribuído a François Mercier. A parte superior, originalmente em forma de coroa real, foi destruída durante a Revolução, tendo sido refeita no século XIX.
O edifico possuí no total, 78 metros de magnificos vitrais. Conservou apenas parte dos seus vitrais do século XVI, agrupados nos vãos dos dois braços do transepto. No braço norte, ilustram cenas da Paixão e Vida Pública de Cristo. No lado sul, pode-se ver o Pentecostes executado em 1532 por Jean Chastellain, na rosácea da fachada. As outras duas janelas representam a Incredulidade de São Tomás executada em 1533, e a outra a Assunção da Virgem executada por volta de 1534-1535.
Não resta qualquer vestígio do que eram os grandes órgãos da paróquia real antes da Revolução. Sabe-se apenas que Daquin foi seu organista por volta de 1738. O órgão atual foi transportado em julho de 1791 da Sainte-Chapelle, onde havia sido construído vinte anos antes por François-Henri Clicquo.
A Igreja de Saint-Germain l'Auxerrois é um templo pleno de história e beleza.
Texto explicativo: Wikipédia
Fotos: Pessoais
Fotos que mostram uma Igreja imponente, poderosa, deslumbrante de ver. Fantástico e sublime monumento. Grato pela gentil partilha
ResponderEliminar.
Saudações cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Interrumpo por un tiempo mi actividad. Tengo avería en el ordenador. Ahora comento desde el móvil
ResponderEliminarObrigada por dar a conhecer 👏👏👏
ResponderEliminarBom fim-de-semana 😘
Hello Maria,
ResponderEliminarVery impressive pictures of the cathedral.
What a fantastic building. So nice!!
Many greetings and hug,
Marco
Que fascínio de publicação!!
ResponderEliminar-
A natureza é sabia, mas por vezes dura...
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Beijos
Bom fim de semana.
Hello, Maria. What a magnificent Cathedral! I sighed with the impressive photos one after another. The stained glasses windows are so beautiful. Thanks for sharing.
ResponderEliminarYoko
Adoro visitar mosteiros!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Agradeço dar a conhecer.
ResponderEliminarAdoro vitrais. Gostaria muito de visitar novamente la Sainte Chapelle, em Paris.
Beijinho, boa tarde