No verão ou no inverno, faça sol, chuva ou neve, elas continuam a circular. Não são apenas um meio de transporte, são parte da identidade da cidade. Alguns olhares que tenho ido capturando nas minhas visitas.
Bicicletas em Copenhaga
No verão, as bicicletas enchem as ruas com leveza. O ritmo é descontraído, as roupas são leves, os cestos trazem flores, pão fresco ou livros. As ciclovias tornam-se caminhos de encontro, de lazer e de mobilidade prática.
Mas o mais impressionante é que, mesmo quando o frio chega, a bicicleta não desaparece. Em Copenhaga, o inverno não trava o movimento. As ciclovias são limpas antes mesmo das estradas para os carros. Pessoas bem agasalhadas, com luvas, cachecóis e gorros, continuam a pedalar com determinação, como se o hábito estivesse tão enraizado que nem a neve consegue congelá-lo.
É uma cidade onde o pedalar faz parte do quotidiano e do espírito coletivo. Uma escolha consciente, ecológica, prática e também profundamente cultural. Pedalar em Copenhaga, no verão ou no inverno, é um ato de pertença. É uma forma de viver a cidade com respeito, de sentir o tempo de forma diferente, e de estar em movimento, mesmo quando tudo à volta parece querer parar.
Fotos: Pessoais


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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.