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28/11/2014

Os templos da colina de Satrunjaya



A colina Shatrunjaya em Palitana na Índia, alberga centenas de templos Jainas que foram sendo contruídos ao longo de várias gerações. A cidade de Palitana era conhecida no passado como Padliptapur, tendo sido apelidada de "Cidade dos Templos". 


Foto: www.herenow4u.net

Foto: wikipedia_Kalpeshzala59

Foto: wikipedia_Bernard Gagnon


O jainismo é a sétima religião por número de fiéis na Índia, e sua doutrina promove entre outros ensinamentos que todos os seres são dignos de respeito, portanto o maior pecado é causar dano a um ser vivo, como também à terra ou às almas da água ou do ar. 


Foto: wikipedia
Foto: www.trekearth.com_Patrick HUBERT

Foto: www.herenow4u.net


A subida da colina para os templos não é fácil já que são mais de 3000 degraus, a pé ou de “cadeirinha” esta escalada é para os peregrinos uma ascenção para um maior conhecimento e um caminho para a libertação. Os templos estão fechados aos devotos durante a estação das monções.


Foto: Wikimapia

Foto: www.quoteko


Os tempos são em mármore branco e com pilares trabalhados. Têm diversas formas e tamanhos e são decorados por mais de 27.000 ídolos Jaina de pedra mármore. 


Foto: wikipediA

Foto: travelersguideindia.com

Foto: www.plustoursindia.com

Foto: Wikipedia

Sendo os templos considerados uma morada divina, há que respeitar certas normas como por exemplo não levar roupa justa ao corpo, calções ou saias curtas, camisolas sem mangas … também ninguem tem permissão para permanecer nos templos durante toda a noite, nem mesmo os sacerdotes. 


Foto: wikipedia


Foto: Wikipedia

Foto: www.plustoursindia.com


O silêncio e as orações estão presentes quando se sobe a colina em peregrinação.


Foto: indian-temple-photo.blogspot

Foto: indian-temple-photo.blogspot

Foto: travelersguideindia.com


A colina de Shatrunjaya é um dos lugares mais sagrados da cultura Jainista.

Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.contemporarynomad.com; http://travelersguideindia.com; http://www.ereduvoyage.ch; http://www.mdig.com; http://quoteko.com/; http://www.plustoursindia.com; https://sites.google.com/site/suhanasafarbyks/08-saurashtra/2-shatrunjaya; http://www.trekearth.com; http://indian-temple-photo.blogspot/; outros net.

* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.


Foto: globalvisiontours.com


Não podendo conhecer ao "vivo" todos os incriveis locais do nosso planeta, podemos sempre viajar através de fotografias e de texto. A net é o meu meio de alargar os horizontes, de conhecer sitios muitas vezes longínquos, outras bem mais pertinho, mas sempre locais com uma beleza muito especial e própria que encantam o olhar e ajudam a aliviar a alma das agruras que por vezes me atormentam. O meu sincero OBRIGADO a todos os fotografos que permitem a todos nós divagar.

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28/02/2014

Taj Mahal



Situado em Agra na Índia, fica um dos mausoléus mais conhecidos do mundo e classificado pela UNESCO em 1993 como Património da Humanidade, o Taj Mahal.


Foto: wikipedia_Poco+a+poco


A construção deste sumptuoso monumento de mármore branco, realizou-se entre 1630 e 1652, tendo sido utilizada a mão de obra de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente. Foi mandado construir pelo imperador Shah Jahan em memória da sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"), que tinha morrido após dar à luz o 14º filho . O Taj Mahal foi construído sobre o seu túmulo, junto ao rio Yamuna. 


Foto: TrekEarth_Ajay+kumar


Este magnifico monumento é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.


Foto: wikipedia_Dhirad


Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. 


Foto: skyscrapeCity_autor_Hindustani

Foto: skyscrapeCity_autor_Hindustani


Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam. O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da Índia e da arquitectura mogol antiga. O desenho geral do projecto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. 


Foto: wikipedia_Wiki-uk


O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh (jardim) que inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que reflectem a imagem dos edifícios na água. Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem reflectida do edifício. O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso. 


Foto: wikipedia_Krupasindhu


Está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da época. 


Foto: wikipedia_Srikeit


Do lado interior os muros completam-se com uma colunata coroada por vários arco, característica comum nos templos hindus, incorporada nas mesquitas mogóis. A distâncias fixas incluem-se os chattris e outras pequenas construções que podem ter sido utilizadas como miradouros, incluindo a que actualmente se chama «Casa da Música», utilizada como museu. 


Foto:skyscrapeCity_autor_Hindustani


No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu, paralelos aos muros leste e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. As diferenças consistem em que o jawab não tem minarete e os seus pisos apresentam desenhos geométricos, enquanto os da mesquita estão decorados com um desenho em mármore negro que marca a posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis. 


Foto: wikipedia_David+Castor


O foco visual do Taj Mahal, ainda que não se localize no centro do conjunto, é o mausoléu de mármore branco. Como a maioria dos edifícios funerários mogóis, os elementos básicos são de origem persa. O edifício consiste numa grande superfície dividida em múltiplas salas, das quais a central alberga o cenotáfio de Shah Jahan e Muntaz. A sala central do Taj Mahal apresenta uma decoração que vai para além das técnicas tradicionais, e aparenta com formas mais elevadas da arte manual, como a ourivesaria e a joalharia. Aqui o material usado para as incrustações já não é mármore ou jade, mas sim gemas preciosas e semipreciosas. Cada elemento decorativo do exterior foi redefinido mediante a forma das jóias. 


Foto: wikipedia_Bj Christian

A sala principal contém ainda os cenotáfios de Mumtaz e Shah Jahan, obras-primas de artesanato, sem precedentes na época. A tradição muçulmana proíbe a decoração elaborada das campas, pelo que os corpos de Mumtaz e Shah Jahan descansam numa câmara relativamente simples debaixo da sala principal do Taj Mahal. Estão sepultados segundo um eixo norte-sul, com os rostos inclinados para a direita, em direcção a Meca. 


Foto: www.fanpop.com


O principal material empregado para a construção do Taj Mahal, é o mármore branco trazido em carros puxados por bois, búfalos, elefantes e camelos desde as pedreiras de Makrana, no Rajastão, situadas a mais de 300 km de distância. O segundo material mais utilizado é a pedra arenisca rochosa, empregada na construção da maioria dos palácios e fortes muçulmanos anteriores à era de Shah Jahan. Este material foi utilizado em combinação com o mármore negro, nas muralhas, no acesso principal, na mesquita e no jawab. O jaspe utilizado, foi importado do Punjab, e o cristal e o jade, da China.


Foto: wikipedia_Shenoypreetham


Do Tibete trouxeram-se turquesas e do Afeganistão o lápis-lazúli, enquanto as safiras provinham de Ceilão e os quartzos da Península arábica. No total utilizaram-se 28 tipos de gemas e pedras semipreciosas para fazer as incrustações no mármore.


Foto: www.flowerpictures.net


Taj Mahal é uma obra incrível pela sua arte, riqueza e por ser o simbolo de um amor imenso…..


Foto: wikipedia_Picture+take+by Núria Pueyo


Fontes e Fotos: Wikipedia; www.flowerpictures.net; www.fanpop.com; TrekEarth; skyscrapeCity; outros net

* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

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10/06/2013

Divagar pelos Templos do Imperio Vijayanagara


Foto: Wikipedia_Swifant


Vijayanagara, a "Cidade da Vitória", é o nome da capital agora em ruínas, do histórico império Hindu Vijayanagara que se estendia ao longo da parte sul da Índia e que atingiu o seu apogeu sob o reinado de Krishna Deva Raya (1509-1530).


Foto: wikipedia_Ssenthilkumaran


Localiza-se no Distrito de Bellary, no norte de Karnataka envolvendo a moderna cidade de Hampi. Era e continua a ser um importante centro religioso, abrigando o Templo Virupaksha, entre vários outros monumentos. As ruínas foram declaradas Património Mundial pela UNESCO em 1987.


Foto: wikipedia_Ajar


O cenário natural é uma paisagem montanhosa , atravessada pelo rio Tungabhadra situando-se a maior parte da cidade na sua margem sul. Grandes muros e fortificações de granito talhado defendiam o centro da cidade, construída em torno do centro religioso original do templo Virupaksha.


Foto: www.cepolina.com


Além dos grandiosos templos, um impressionante complexo de edifícios dedicados à realeza ou ao público civil como o elephant stables, Queen's Bath, Lotus Mahal, bazares, jardins e mercados , estão incluídos nas maciças fortificações que, no entanto, não foram capazes de repelir o ataque dos cinco sultões de Deccan em 1565.



Hemakuta Hill
O monte Hemakuta está situado a sul da vila de Hampi. Existem no local vários pequenos templos que antecedem a construção de Vijayanagara como a capital do império, sendo datados do século 10.

Foto: wikipedia_Aravindreddy.d


The Sacred Center - O Centro Sagrado
Disposto ao longo da margem sul do rio Tungabhadra, o Centro Sagrado do Vijayanagara é composto de templos distintos, em parte definidos por forte paredes. Os santuários Shaivite estão localizados principalmente para o oeste e os santuários Vaishnavite são principalmente para o leste do templo Kodandarama. No centro do complexo encontram-se os santuários para Virupaksha e Pampa. O templo Virupaksha é um importante destino de peregrinação, atraindo grandes multidões. Aqui se localizam também entre outros, os templos de Vitthala, de Krishna e de Achyuta Raya e a estátua de Narasimha.


Foto: www.cepolina.com


Virupaksha Temple
Também conhecido como o templo Pampapati, antecedeu o império, e estendeu-se entre os séculos 13 e 17. O templo ainda está em uso hoje. É dedicado a Virupaksha, um aspecto de Shiva e a sua consorte Pampa, uma divindade local.


Foto: wikipedia_Saranya Ghosh


Krishna Temple
É um templo em ruínas, ao sul de Hampi e na colina de Hemakuta. Foi construído pelo imperador Krishnadevaraya depois de campanhas militares em Odisha.


Foto: wikipedia_Dineshkannambadi


Lakshmi Narasimha Templo
Situa-se a sul de Hampi. Num único bloco de pedra com cerca de 6.7 m de altura foi esculpida a estátua de Narasimha. Narasimha (significa nas línguas locais meio-homem, meio leão-leão) é esta é uma das dez encarnações de Vishnu. A estátua foi recentemente restaurada.


Foto: wikipedia_MKamath


Sugriva's cave
Uma caverna natural que diziam ser a casa original do mitologico rei macaco de Ramamyana.


Foto: 3.bp.blogspot.com


Vittala Temple
Situado a nordeste de Hampi, em frente à vila de Anegondi, é um dos principais monumentos da cidade. É dedicado a Vittala, acredita-se que data do século 16. Uma das características notáveis do Templo Vittala são os pilares musicais. Cada um dos pilares que sustentam o telhado do templo principal é suportado por um pilar que representa um instrumento musical.


Foto: wikipedia_Pushpendra_Gautam


Em frente ao templo está o famoso carro de pedra (Stone Charriot ou Kallina Ratha), um simbolo da perfeição artistica do império Vijayanagara. Não é um carro, como o nome sugere, mas sim um santuário construído em forma de um carro.


Foto: wikipedia_Apadegal

Foto: wikipedia_Arian Zwegers


The King's Balance
Esta estrutura, o Tulapurushandana, fica a sudoeste do templo Vittala. É composto por dois pilares esculpidos em granito, unidos por uma trave horizontal também de granito.


Foto: wikipedia_Rijesh


The Royal Centre - O Centro Real
Esta extensa área consiste de um pequeno planalto, que começa a cerca de 2 km a sudeste de Hampi, e se estende do sudeste, quase até à aldeia de Kamalapuram. Ele é separada do Centro Sagrado por um pequeno vale, agora composta por campos agrícolas, e que transporta canais de irrigação ou córregos que se juntam ao rio oposto Anegondi. O Centro de real contém as ruínas de palácios, edifícios administrativos, e alguns templos diretamente associados com a realeza, como o templo de Hazara Rama, o Elephant stables(Estábulo dos Elefantes), os quarteis, Pushkarani (o tanque dos degraus), o Lotus Mahal (Palácio da Rainha).


Ramachandra Temple ou Hazara Rama Temple
O templo fica num pátio retangular, com entradas que viradas para o leste. Encontram-se vários relevos nas paredes internas e externas. O templo pode ter sido exclusivamente para uso real.


Foto: hazaraRama_Copyright_xsalto_flickr

Foto: hazaraRama_Copyright_paintedlotus_flickr


Lotus Mahal - (Palácio da Rainha)
Era um palácio para a rainha, que tem, entre outras coisas, tubos com água corrente. A sua construção foi posterior ao período Vijayanagara, mostrando esta estrutura influências islâmicas.


Foto: wikipedia_Rijesh


Pushkarani
Também chamado Stepped Bath, ou Queen's bath, era um projecto desenhado para banhos. Estes poços submersos foram criados para proporcionar alívio do calor durante o dia. Teria sido coberto quando a cidade era ocupada.


Foto: wikipedia_Dey.sandip


Elephant stables - Estábulo dos Elefantes
Era um conjunto de grandes estábulos, para abrigar os elefantes cerimoniais da casa real. A área na frente deles era um ponto de parada para os elefantes e para as tropas. Esta estrutura mostra também a influência islâmica nas suas cúpulas e pórticos arqueados. O quartel dos guardas estavam localizados ao lado do estábulo dos elefantes.


Foto: wikipedia_BjChristian_TCBrrissen


Underground Shiva Temple
Este templo dedicado ao Senhor Shiva foi construído muitos metros abaixo do nível do solo. Por esta razão, o templo está alagado muitas vezes, limitando a entrada para as áreas interiores.


Foto: wikipedia_Ssenthilkumaran



Este austero e grandioso local foi a última capital do último grande reino hindu de Vijayanagar.


Fontes e fotos: Wikipedia; http://www.mysweeetworld.com/; 3.bp.blogspot.com; http://www.vijayanagara.org/; http://www.cepolina.com/; hampi.in/stone-chariot; http_getaway2india.wordpress.com; www.vijayanagara.org/; http://whc.unesco.org/; outros net

* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

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