O nosso país tem belíssimos monumentos, cidades maravilhosas e paisagens sublimes que merecem ser visitadas e admiradas, mas como nem sempre é possível viajar, pelo menos podemos apreciar em fotografia, alguns desses locais espectaculares e que foram considerados pela "Unesco" como “Património da Humanidade”.
Hoje vou apresentar: o Mosteiro da Batalha classificado pela UNESCO como Património da Humanidade desde 1983.
O Mosteiro da Batalha ou Convento de Santa Maria da Vitória é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. D. João I mandou-o erguer em agradecimento à Virgem pela vitória dos Portugueses na batalha de Aljubarrota em 1385.
Trata-se do mais acabado exemplo do gótico em Portugal. Dois arquitectos imprimiram a sua marca indelével nos primeiros tempos de construção do mosteiro: o português Afonso Domingues e o, talvez catalão, Huget. O primeiro concebeu a estrutura inicial da igreja (excepto as abóbadas da capela-mor, do transepto e da nave central) num gótico radiante, enquanto Huguet, que terá introduzido o gótico flamejante em Portugal, levou a cabo a construção da fachada principal da igreja, a abóbada da Sala do Capítulo e a Capela do Fundador (entre outras edificações).
É também neste mosteiro que o estilo manuelino dá os seus primeiros passos, por exemplo nas bandeiras dos arcos do claustro principal ou nos motivos vegetalistas (troncos, ramos, folhas e frutos) que começam a imperar.
O Portal axial da entrada é delimitado por um arco canopial que integra os escudos de D. João I e de D. Filipa. No tímpano, exibe-se Cristo em Majestade ladeado pelos Evangelistas, e as arquivoltas são repletas de figurações que continuam pelas estátuas-colunas, ao abrigo de um complexo programa iconográfico.
Ao entrarmos no Monumento, deparamos com coberturas em abóbada, na sua maioria cruzadas e estreladas, encontra-se também aqui o mais importante núcleo de Vitrais Medievais Portugueses visíveis na Capela-Mor e na Sala do Capítulo.
A igreja é totalmente abobadada, com 32 grandes aberturas no seu corpo, é de planta simples de cruz latina, de conformidade com o tipo tradicional de plantas Portuguesas.
Sofreu transformações, por volta de 1425, ano em que se acrescentou a esta planta, a Capela do Fundador, ordenada pelo rei, para jazigo de “filhos e netos de reis” uma vez que a porta de aceso a este local comunica com a nave lateral direita. É um dos mais importantes edifícios adjacentes ao mosteiro e que marca indelevelmente o seu carácter "real". No interior, a luz irrompe das janelas da fachada e das frestas de dois lumes existentes em cada face do octógono central. É uma luz diáfana, que incide particularmente no centro do monumento, onde se ergue o mausoléu do rei D. João I e da rainha D. Filipa de Lencastre.
A ladear o túmulo, do lado sul, e da esquerda para a direita, temos os túmulos dos seus filhos, inseridos em arcosólios (molduras arquitectónicas com motivos muito semelhantes aos da fachada principal da igreja), os infantes, cada um com a respectiva mote e respectivos escudos: D. Fernando, o Martir de Fez, D. João, Mestre da Ordem de Santiago e sua esposa D. Isabel de Barcelos, D. Henrique o Navegador, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, único com estátua jacente, e o de D. Pedro, Duque de Coimbra, Regente do reino na menoridade de D. Afonso V, seu sobrinho, morto, mais tarde, em Alfarrobeira, e sua esposa, D. Isabel de Aragão.
Sofreu transformações, por volta de 1425, ano em que se acrescentou a esta planta, a Capela do Fundador, ordenada pelo rei, para jazigo de “filhos e netos de reis” uma vez que a porta de aceso a este local comunica com a nave lateral direita. É um dos mais importantes edifícios adjacentes ao mosteiro e que marca indelevelmente o seu carácter "real". No interior, a luz irrompe das janelas da fachada e das frestas de dois lumes existentes em cada face do octógono central. É uma luz diáfana, que incide particularmente no centro do monumento, onde se ergue o mausoléu do rei D. João I e da rainha D. Filipa de Lencastre.
A ladear o túmulo, do lado sul, e da esquerda para a direita, temos os túmulos dos seus filhos, inseridos em arcosólios (molduras arquitectónicas com motivos muito semelhantes aos da fachada principal da igreja), os infantes, cada um com a respectiva mote e respectivos escudos: D. Fernando, o Martir de Fez, D. João, Mestre da Ordem de Santiago e sua esposa D. Isabel de Barcelos, D. Henrique o Navegador, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, único com estátua jacente, e o de D. Pedro, Duque de Coimbra, Regente do reino na menoridade de D. Afonso V, seu sobrinho, morto, mais tarde, em Alfarrobeira, e sua esposa, D. Isabel de Aragão.
Além da Igreja e da Capela do Fundador, existem também dois Claustros, ou seja duas galerias cobertas, quadrangulares, em torno de um pátio e que permitiam a circulação fácil e rápida entre os vários locais, bem como a realização de atividades monásticas ou, simplesmente, o abrigo das chuvas e ventos ou um passeio dos monges. O chamado Claustro Real ou de D. João I e o Claustro de D. Afonso V.
Pátio interior do Claustro de D. João I
Pátio interior do Claustro de D. João I
No interior do Claustro Real, encontra-se uma fonte com bacia lobulada e duas taças polilobadas escalonadas, a primeira com máscaras semi-vegetalistas. Tem uma cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas com cadeia, apoiada em pilares fasciculados.
A Sala do Capítulo era a sala onde se reuniam os frades, presididos pelo abade ou prior, para a leitura do capítulo ou da vida dos santos. Servia para todas as assembleias, em especial quando era preciso decidir qualquer assunto de interesse geral para o convento. A fama desta Sala deve-se à espantosa abóbada.
É formada por dezasseis nervuras radiais, oito lançadas das paredes, as restantes lançadas das chaves secundárias exteriores, convergindo para uma grande chave central de decoração vegetalista, desenvolvida em duas coroas. Sem qualquer apoio central, é uma das mais audaciosas da arquitectura gótica europeia. Inspirou um lenda segundo a qual o seu arquitecto, Afonso Domingues, teria dormido três dias sob ela para se certificar de que não cairia.
Aqui se encontra o túmulo do Soldado Desconhecido, com uma chama sempre acesa e guarda de honra permanente.
Ao fundo do Claustro de D. João I encontra-se o Museu do Combatente
Logo ao lado entramos no Claustro D. Afonso V. É mais simples e mais austero associado aos ideais das ordens mendicantes. Foi construído na segunda metade do século XV, sob a direcção de Martim Vasques e Fernão de Évora.
O Pátio visto do piso superior
Percorrendo o Piso Superior
Antiga Máquina do relógio do Mosteiro da Batalha
Por detrás da igreja ergue-se um estranho espaço, com uma monumentalidade esmagadora que se prolonga no infinito do céu. É o Panteão de D. Duarte, também conhecido por Capelas Imperfeitas que nunca chegaram a ser acabadas.
Aqui se encontra o túmulo do Rei D. Duarte e da Rainha D. Leonor de Aragão
Aqui se encontra o túmulo do Rei D. Duarte e da Rainha D. Leonor de Aragão
É um monumento magnífico que nos leva numa viajam pela História de Portugal e da arte.
Fotos: Pessoais revistas em 2016
Fontes: Wikipedia; www.cm-batalha.pt ; www.Igespar.pt; www.visitportugal.pt; outros Net
Bom dia, Maria!
ResponderEliminarSempre apresentando imagens lindíssimas com um texto impecável. Parabéns, amiga!
Que o seu domingo seja muito gostoso e cheio de paz!
Fico muito feliz quando você visita os meus blogs. Você pode acompanhar as atualizações e escolher aqui, dentre os vinte, qual o tema que mais lhe interessa:
http://blogsdasoniasilvino.blogspot.com. Ou... visitar todos e me fazer uma blogueira imensamente feliz.
Blogar me dá muito prazer. Visitar seu blog me dá muita satisfação, pois gosto das suas escolhas ao postar aqui. Receber as suas visitas é o maior presente para mim. Cada dia, ao ligar o notebook, espero sua visita ansiosamente, pois adoro você.
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
-Bjkas, muuuuuuuitas!-
Olá Maria!
ResponderEliminarPostagem espectacúlar...Parabéns!!! Bela maneira de divulgar o património do nosso pais!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Maria minha flor de amiga...sou absolutamente fascinanda por este estilo de arquitetura...lindíssimos lugares... amei!
ResponderEliminarQue bom conhecer lugares tão belos através do seu blog...
Beijos
Valéria
Olá passando pra desejar uma òtima semana e deixar um super beijo!!
ResponderEliminarOlá Maria, belo trabalho...a valorização do nosso Património...Espectacular....
ResponderEliminarBeijos
Olá Maria, parabéns pelo post! Gostei de ler! Permita-me apenas uns pequenos reparos: na foto em que ilustra a abóbada da sala do capítulo está a mostrar a da capela do Fundador. E quando mostra a Capela do Fundador (1ª foto) está a mostrar as Capelas Imperfeitas. Tirando essa pequena troca de fotos parece-me muito bem! Bom trabalho
ResponderEliminarAmiga Ana houve uma troca de fotografias, já está corrigido, muito obrigado.
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