06/10/2011

Gunung Mulu National Park - Malásia


Hoje vamos divagar pelo Parque Nacional de Gunung Mulu, na Malásia, declarado Património Mundial da UNESCO em 2000.

Foto: http://www.sawallpapers.com

Este parque fica situado a 100 km da cidade de Miri, em Sarawak, na parte da ilha de Bornéu que pertence à Malásia. A região só foi descoberta em 1974 e é coberta por uma densa floresta, contendo as mais extensas e incríveis cavernas e formações cársticas do mundo.


Foto: beauty-places.com

Mulu é uma área muito inacessível, a única maneira prática de lá chegar é por via aérea, sendo o aeroporto principal, Mulu, e a alternativa, Miri, que fica a 100 km de distância. É possível viajar para a área por via fluvial, mas requer um barco fretado sendo a ultima parte da viagem dificil e demorada, toda a viagem pelo rio partindo de Miri, leva cerca de 12 horas enquanto que o vôo demora apenas 30 minutos.


Foto: www.tripadvisor.com

A natureza montanhosa de Mulu estabelece o cenário para uma das vistas mais espetaculares da floresta tropical. As montanhas saltam das planícies circundantes subindo verticalmente em locais com penhascos e paredes rochosas expostas. Do ar observa-se a inacessíbilidade dos lados íngremes das montanhas, os abismos e cavernas, tudo coberto por um mar impenetrável de floresta. O parque é dominado pelo Gunung Mulu, um pináculo de arenito com 2.337 metros de altura, a segunda maior montanha de Sarawak.


Foto: wikipedia_Paul White

O parque tem cerca de 52.000 ha e uma rica e enorme biodiversidade de fauna e flora. Contem 17 zonas de vegetação, exibindo cerca de 3.500 espécies de plantas vasculares ( plantas com tecidos especializados - o xilema e o floema - para o transporte de água e seiva que alimentam as suas células). Tem 109 espécies de palmeiras. O solo é um espesso tapete de folhas frescas e novas mudas lutando para encontrar seu próprio espaço. No ar paira o perfume de 170 espécies de orquídeas selvagens. Mulu é o lar de 10 espécies de plantas insetívoras que completam a sua dieta comendo os insetos que as visitam.




A fauna também é muito diversificada, aqui se encontram o gamo, o javali, ursos, gibão, rinoceronte-de-sumatra, lagartos, serpentes, orangotangos, todos eles protegidos juntamente a outras 550 espécies de pássaros. Este é o lar de muitas espécies desde o menor mamífero do mundo, o Shrew Savi Pigmy, até alguns dos maiores insetos do planeta. Na densa folhagem escondem-se esquivos macacos, porcos barbudos (Sus barbatus) ou ratos da lua (moonrat - Echinosorex gymnura). Ricamente coloridas as borboletas deslizam entre as árvores entrelaçada com cipós, samambaias e orquídeas.




A Mulu Canopy Skywalk a 480 metros é a passadeira baseada em árvores, mais longa no Mundo. Por ela pode-se caminhar entre as samambaias e vinhas 15-25 metros acima do chão da floresta e do rio.


* Foto: Net

Mulu possuí algumas das maiores e mais espectaculares cavernas do mundo, situadas a diferentes niveis. Pelo menos 295 km de cavernas exploradas providenciam uma espectacular vista e são casa para milhões de morcegos.
A câmara de Sarawak, neste parque, é a maior caverna conhecida no mundo. Tem 700 metros de comprimento e uma largura média de 400 metros. A altura mínima é de aproximadamente 70 metros e a máxima de 120.

Foto: http://www.sarawakadventures.com

Descobrir a floresta caminhando ao seu próprio ritmo, sentindo os cheiros, ouvindo os passáros, observando toda a exuberante vegetação, apreciando todo aquele colorido e grandeza é a oportunidade de se encontrar a si próprio.


Foto: interestingplace1.blogspot.com

No rio Paku, é possível dar um refrescante mergulho nas suas águas frescas ou fazer um passeio de barco, sempre rodeados pela verdejante floresta.


Foto: www.mulupark.com


Para quem gosta de praticar ecoturismo Gunung Mulu é um dos lugares ideais. Escalar montanhas íngremes, desbravar florestas densas e explorar algumas das maiores e mais fascinantes cavernas do mundo, são algumas das aventuras que aqui se podem realizar.

Os visitantes podem permanecer na sede do parque, a The Matumau Lodge nas margens do rio Melinau, ou no Royal Mulu Resort.


Foto: www.flickr.com_Alan Cressler

Mais informações em: Mulu Park

Fontes: Wikipedia; www.portalsaofrancisco; http://whc.unesco.org/en/list/637; http://www.g-sat.net/montanhas-e-cordilheiras-2263/gunung-mulu-313719.html;www.mulupark.com/; Foto: beauty-places.com; http://www.sawallpapers.com; http://everything-everywhere.com;  outros.


* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.

Viajar é alargar os nossos horizontes, é conhecer novas culturas, novos locais, paraísos perdidos que nos fascinam e encantam e se não o podemos fazer fisicamente, podemos sempre fazê-lo através da fotografia e da leitura, essa será a nossa viajem virtual!

6 comentários:

  1. Lindo....Beleza de Parque...Ainda bem que foi declarado Património Mundial e a Maria nos
    mostrou aqui tão bem...
    Beijo

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  2. Boa noite Maria! Embarquei aqui na sua página e viajei! Um lindo fim de semana para você!
    Lembranças!
    Ange.

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  3. Mais uma bela e surpreendente viagem.
    Obrigada pelo carinho.
    Beijinhos.

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  4. Uma Viajem de tirar o Folego.
    Um feliz fim de semana bjs.
    Evanir

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  5. Maria,
    Parabéns, um belíssimo post.
    Sei mesmo que a gastronomia de vocês é imbatível, um dia chego aí, bjo grande.

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  6. Manuel Lopes Fonseca,
    mais conhecido como Manuel da Fonseca -(Santiago do Cacém, 15 de Outubro de 1911 — Lisboa, 11 de Março de 1993)
    foi um escritor (poeta, contista, romancista e cronista) português.

    Após ter terminado o ensino básico, Manuel da Fonseca prosseguiu os seus estudos em Lisboa.

    Estudou no Colégio Vasco da Gama, Liceu Camões, Escola Lusitânia e Escola de Belas-Artes.
    Apesar de não ter sobressaído na área das Belas-Artes, deixou alguns registos do seu traço sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas como é o caso de José Cardoso Pires.

    Durante os períodos de interregno escolar, aproveitava para regressar ao seu Alentejo de origem.

    Daí que o espaço de eleição dos seus primeiros textos seja o Alentejo. Só mais tarde e a partir de Um Anjo no Trapézio é que o espaço das suas obras passa a ser a cidade de Lisboa.
    HOJE comemora-se o seu centenário!

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.



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